sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como se nada houvesse que esperar, espero em pé.

Vou de novo como se o anterior não houvesse me afetado. Sigo inexatamente com a conivência de sempre. Mudar não me faria melhor nem pior, mas, com certeza, evitaria a pena. Finjo que não enxergo minha incerteza. Penso que posso enfrentar meus medos. Acredito em um futuro distante de tudo que tenho mostrado. Tento entender coisas vagas que me sugam o cérebro. Perco meu tempo, diariamente, como se pudesse voltar ao passado. Tento acreditar que faria diferente, mas nisso não mudo. Talvez, se tivesse coragem, mandaria tudo o que não presta desabitar meu corpo. Não tenho nem sequer forças para economizar. Vitimizei, e agora acredito no que diziam os poetas: antes morto do que seguarando as calças. As minhas, prometo, segurarei com o que me falta e, juro, tentarei ser criativa no próximo pedido de perdão. Avante até 2014, com 21 anos nos tornozelos!

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