sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Metodologia não tem futuro.

Vou te dizer o que é verdade. A ira e o desgosto me fizeram encarar a moralidade que nunca tive. Fui e não voltei, embora lá tivesse deixado tudo o que tinha. Feminino, masculino, tanto faz, ganhamos e perdemos tantas coisas pelo caminho que não nos cabe mais ir contra nossos instintos. Um a hora dessas, deixo o desprazer de lado para tentar fingir que não me importo em usar mascaras diariamente. Uma hora dessas, prendo todos os costumes mal feitos e transmuto como haveria de ser. Hoje ou amanhã, farei uma limpeza divina em todo o meu estado de espírito, talvez, se as colunas forem derrubadas, eu possa ter vontade de deixar tudo nítido. Não sei se é revolta ou desespero, mas, das coisas que existem, só vi uma delas me conquistar tanto quanto nesses últimos dias. Você sabe, e saber de mim já está cansando seu cerebelo. Liberdade não existe a quem está fora dos padrões. Liberdade não existe a quem se engana usando virtudes ao invés de contrapontos. Tu, agora, definitivamente não saberias me dizer o que nos faria mais felizes senão todos os sonhos que jamais poderíamos realizar. Tenho pena de mim e de todos os iletrados que se acham poderosos o bastante para ignorar o que todos os dias é jogado na cara. Na verdade, nunca vou poder te dizer a verdade. Nunca vou ter coragem para enloucar e confundir até o mais profundo raciocínio. Meu cérebro está vendido e a maldita moralidade conseguiu o convencer. Melhor para mim e pra os que não entendem. Eu vou continuar do mesmo jeitinho mimoso do meu infinito ser e estar.

5 comentários:

Ana Flávia disse...

Embora seja a intenção, não é o que pode parecer.

Ari Arocha disse...

Ana, confesso que o título me chamou mais atenção do que o início do post, mas depois...
Enfim, meus parabéns, Ana.

Ana Flávia disse...

Brigadão. Pensei que ninguém mais lia meus posts.rs

Ari Arocha disse...

Sempre leio rs'

Isabela disse...

Oi, Ana kkk só pra avisar que aquele post em que tu comentou não era sobre ti, tá? nem te preocupa KKK te amo