segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Um lugar tão meu jogado às traças...

Que vergonha. Desculpa não ter tido a paciência necessária pra me compreender e por em linhas, é que ultimamente to fazendo sentido.

Como dizia a 'prostituida na maioria das vezes': " Outra hora volto e lhes trago presentes. Oi. Tchau "

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Depressão"

Nem vontade de postar eu tenho.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Eu, que amo tanto...

Não sei, sinceramente, se é porque me convém que não faço, ou se é porque dói que evito. Tudo e nada. As figuras que pintamos de tarde, os faróis apagados, o abandono diário que sempre tentei evitar. Metáforas para esconder que quero assumir um amor possível, atualmente. Metáforas para assumir que estou deixando pra trás tudo o que me cativa. Metáforas mistas para tentar mostrar o quanto saboroso poderia ser. Saio como quem procura um sentimento efusivo de que tudo vai passar. Saio para procurar, com toda minha cara de pau, um motivo irônico para não deixar de querer ser. Arranjo desculpas como um mestre em artes marciais. Arranjo promessas como se esquecesse que minto por mentir. Fujo de tudo por não pertenço a nada que esta por perto ou perto de mim. Fujo da rotina que contrabalança meus 40 graus de amor platônico. Perco tudo e enxergo uma miragem real daquilo que perseguiria se não soubesse. Vejo eu não sou nada e então arrumo um tempo para olhar o espelho e retomar a auto frustração. Não quero dizer com todas as letras, mas não quero voltar a mentir. Não quero pensar em amargurar mais 40 anos pensando na imaturidade revivida. Não quero sugar a saliva de ninguém. Não se for só pra entrar pro clube das "pagodeira apaixonada" como se não ouvissem o eco dos risos. Vou penetrar com calma e frieza o bastante para não me doar inteiramente. Vou vagar por ai pedindo centavos e cobrando do mundo um por que para tudo de errei. Vou juntar meus cacos e tirar do fundo do poço cada pedacinho de incerteza do meu corpo punido. Vou amar cada vez mais, mesmo inventando diariamente um sentido menos confuso de ser e estar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

2006, quem diria...

Se você, usando de sua curiosidade, insiste em procurar em mim um espaço vazio, não perca seu torso ou ponha mais fichas. Eu sou, interiramente e de cima para baixo um legume cozido em óleo. Sou frasca e quero, por toda vida, ter em meu cérebro um córtex sólido. Se eu fosse teu sexto sentido, te aconselharia a interromper a necessidade incompreendida de saber quem sou. É poder demias em mãos fortes o bastante. O que está diponível até mesmo ao toque ingentil, é verídico e sem graça, por isso desista.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mafalda

Vovó sabe que não quero ninguém.
Ah, se vovó soubesse que te amo...
saberia que minto também.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Metodologia não tem futuro.

Vou te dizer o que é verdade. A ira e o desgosto me fizeram encarar a moralidade que nunca tive. Fui e não voltei, embora lá tivesse deixado tudo o que tinha. Feminino, masculino, tanto faz, ganhamos e perdemos tantas coisas pelo caminho que não nos cabe mais ir contra nossos instintos. Um a hora dessas, deixo o desprazer de lado para tentar fingir que não me importo em usar mascaras diariamente. Uma hora dessas, prendo todos os costumes mal feitos e transmuto como haveria de ser. Hoje ou amanhã, farei uma limpeza divina em todo o meu estado de espírito, talvez, se as colunas forem derrubadas, eu possa ter vontade de deixar tudo nítido. Não sei se é revolta ou desespero, mas, das coisas que existem, só vi uma delas me conquistar tanto quanto nesses últimos dias. Você sabe, e saber de mim já está cansando seu cerebelo. Liberdade não existe a quem está fora dos padrões. Liberdade não existe a quem se engana usando virtudes ao invés de contrapontos. Tu, agora, definitivamente não saberias me dizer o que nos faria mais felizes senão todos os sonhos que jamais poderíamos realizar. Tenho pena de mim e de todos os iletrados que se acham poderosos o bastante para ignorar o que todos os dias é jogado na cara. Na verdade, nunca vou poder te dizer a verdade. Nunca vou ter coragem para enloucar e confundir até o mais profundo raciocínio. Meu cérebro está vendido e a maldita moralidade conseguiu o convencer. Melhor para mim e pra os que não entendem. Eu vou continuar do mesmo jeitinho mimoso do meu infinito ser e estar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como se nada houvesse que esperar, espero em pé.

Vou de novo como se o anterior não houvesse me afetado. Sigo inexatamente com a conivência de sempre. Mudar não me faria melhor nem pior, mas, com certeza, evitaria a pena. Finjo que não enxergo minha incerteza. Penso que posso enfrentar meus medos. Acredito em um futuro distante de tudo que tenho mostrado. Tento entender coisas vagas que me sugam o cérebro. Perco meu tempo, diariamente, como se pudesse voltar ao passado. Tento acreditar que faria diferente, mas nisso não mudo. Talvez, se tivesse coragem, mandaria tudo o que não presta desabitar meu corpo. Não tenho nem sequer forças para economizar. Vitimizei, e agora acredito no que diziam os poetas: antes morto do que seguarando as calças. As minhas, prometo, segurarei com o que me falta e, juro, tentarei ser criativa no próximo pedido de perdão. Avante até 2014, com 21 anos nos tornozelos!