segunda-feira, 29 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

.Lithium desqualificado.

Me horrorizo fácil. Manter a quietude já não me é adequado. Nem se eu o quisesse. Amanheço de luzes acesas. Finjo reação quando o que somente faço é engolir com voracidade as afirmações nem positivas, nem negativas, apenas obtidas pela instintiva impressão. Viajo, sim. Sou capaz de trazer à vida o falecido sonho. Mas isso, também não me seria adequado. Preciso seguir os padrões dispostos. Preciso velar. Aguardo assídua o janeiro perfeito sem que seja necessária a vírgula da subjugação. Aguardo assídua o domingo venéreo que me fará perder os instintos e voltar à si. Ou a mim mesma.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pois é...

Estive perto de perder de tudo um pouco. Da vida o ritmo, e da esperança o que me fazia levantar. Mesmo assim, as proezas tendem a se inverter. Os critérios tendem a interagir e transpor algumas ilusões. Mesmo tendo em mente que os privilégios são os menos privilegiados, é preciso um pouco mais de coordenação, pois tudo sempre se perde.

Límpido, mas Flácido demais.

Não me iluda com palavras claras.
Não sou o infinito, mas posso tentar o lúcido.

Deferência Flúrica.

Nada de futuro. Nada de passado. Nada de metáforas.
Todo o contexto. Todo o tempo exato. Tudo triangular.
Caras que não dizem. Caras que não faltam. Caras a flertar.
Virtudes e misérias. Virtudes e grandezas. Virtudes e palavras.
Mero submisso. Mero artifício. Mero planejar.
Sorte no jogo. Sorte no jogo. Sorte no jogo.

Há uma menina nada retraída com a qual viajo sem perder o atrevimento.
Ilusões que vivo e sinto com a mesma que seduz e atrai.
Nem seduz, nem atrai, mas é como se o fizesse.
Bem, muito bem.

Loco Ócitos

Tão diferente de tudo que chega a ser impossível acreditar plenamente. Os piores fundamentos estão aqui expostos, pois, no final de tudo, as chagas estarão ainda mais doloridas. Mas em fim, qual será a riqueza dos generosos que cedem toda sua fortuna pelo simples prazer de estar limpo? Quais são os limites menos ultrapassáveis? Qual a rotina impossível de se mudar? Quais os amores menos vulneráveis? Quais os sorrisos mais belos que novos sorrisos? Quais os ritmos? Quais as palmas? Sentir é nada tão grande. É tudo bobagem. É menos verdade e mais frustração. Acordar e deparar-se com mágoas passadas, sorrisos deglutindo em novos sorrisos. Viver é a escolha menos incorreta de ser e estar. lá onde a coruja dorme.

domingo, 21 de março de 2010

Ciênzie

Quando repenso a vida, vejo tudo com olhos mecânicos e analíticos. Quero mudar. Atingir o incerto e tornar a rever conceitos. Um passo à diante mais extenso que o espaço. A união e a química assim como a perda do sono em curvos e inconsoláveis dias de insônia. Como se tudo fosse mágica, ou como se todas as caricaturas fossem irrepresentáveis. Por que aguentar? Porque aguentar é iludir, e iludir-se é irrecusável. Símbolos são prontos e acabados assim como o antagônico é antagônico. A riqueza sempre esteve nos detalhes tão imperceptíveis quanto o real significado das palavras/sentimentos/ações. Sou eu pedindo para ser eu mesma. O tumulto obcecado por ser um oásis clichê. A bendita cabra lépida das matutinas manhãs. O bendito e tardio retrocesso. Uma estorinha mal contada propositalmente. O errôneo é de se admirar. A tristeza involuntária que de tão expressiva deixa de ser uma elipse e passa a consolar. O homem dos ossos de ouro. O ouro de ossos de um homem. A metáfora suja e desinteressante. Quarenta e duas polegadas de obsessão e empreendimento. No que? Pergunte aos outros, eles também não sabem.