sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Metodologia não tem futuro.

Vou te dizer o que é verdade. A ira e o desgosto me fizeram encarar a moralidade que nunca tive. Fui e não voltei, embora lá tivesse deixado tudo o que tinha. Feminino, masculino, tanto faz, ganhamos e perdemos tantas coisas pelo caminho que não nos cabe mais ir contra nossos instintos. Um a hora dessas, deixo o desprazer de lado para tentar fingir que não me importo em usar mascaras diariamente. Uma hora dessas, prendo todos os costumes mal feitos e transmuto como haveria de ser. Hoje ou amanhã, farei uma limpeza divina em todo o meu estado de espírito, talvez, se as colunas forem derrubadas, eu possa ter vontade de deixar tudo nítido. Não sei se é revolta ou desespero, mas, das coisas que existem, só vi uma delas me conquistar tanto quanto nesses últimos dias. Você sabe, e saber de mim já está cansando seu cerebelo. Liberdade não existe a quem está fora dos padrões. Liberdade não existe a quem se engana usando virtudes ao invés de contrapontos. Tu, agora, definitivamente não saberias me dizer o que nos faria mais felizes senão todos os sonhos que jamais poderíamos realizar. Tenho pena de mim e de todos os iletrados que se acham poderosos o bastante para ignorar o que todos os dias é jogado na cara. Na verdade, nunca vou poder te dizer a verdade. Nunca vou ter coragem para enloucar e confundir até o mais profundo raciocínio. Meu cérebro está vendido e a maldita moralidade conseguiu o convencer. Melhor para mim e pra os que não entendem. Eu vou continuar do mesmo jeitinho mimoso do meu infinito ser e estar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como se nada houvesse que esperar, espero em pé.

Vou de novo como se o anterior não houvesse me afetado. Sigo inexatamente com a conivência de sempre. Mudar não me faria melhor nem pior, mas, com certeza, evitaria a pena. Finjo que não enxergo minha incerteza. Penso que posso enfrentar meus medos. Acredito em um futuro distante de tudo que tenho mostrado. Tento entender coisas vagas que me sugam o cérebro. Perco meu tempo, diariamente, como se pudesse voltar ao passado. Tento acreditar que faria diferente, mas nisso não mudo. Talvez, se tivesse coragem, mandaria tudo o que não presta desabitar meu corpo. Não tenho nem sequer forças para economizar. Vitimizei, e agora acredito no que diziam os poetas: antes morto do que seguarando as calças. As minhas, prometo, segurarei com o que me falta e, juro, tentarei ser criativa no próximo pedido de perdão. Avante até 2014, com 21 anos nos tornozelos!